... e que sorte daqueles nascidos enfermos que o sabem!
Acordaria cedo, saudando o sol,
ofereceria, sem afã, meu último sorriso sincero aos estimados,
e desfrutaria do inverso.
Neste dia não perderia tempo com as bobagens: discussões, ...
Despedir-me-ia com sentimento de missão cumprida!
Sem choros, pois que derradeira separação já havia de ser esperada.
Contemplaria a lua, calma, serena
e dormiria eternamente.
Mas, pasme!, morre-se sem saber:
um acidente ou outra coisa qualquer.
Leva-se amargura, vontade, inconclusão
deixa-se vazio, tristeza, inconformismo.
É pra compensar essa injustiça que no meu velório
quero cerveja, música alta, a entrada franca.
Não mereço que chorem na última festa que eu vou dar na Terra.
Alana Oliveira.
Um comentário:
kkkkkkkkkkkkkk
FINAL SURPREENDENTE! uahauhauhauah
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