"Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o."
Ricardo Reis, heterônimo de sopro clássico de Fernando Pessoa.


domingo, 9 de maio de 2010

Reflexão...

Amados,

Apenas uma reflexão Drummoniana para o Dia das Mamães:

PRA SEMPRE

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.

Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Desejo aos filhos, dedicados ou revoltados, que não amem vossas mães sem saber, pois é (tristemente) possível que só se dêem conta da profundidade enraizada deste amor no momento da derradeira separação.
Desejo às mães, carinhosas ou repreensivas - já que isto é amor do mesmo jeito, tudo o que houver de mais sublime.
Todos os dias são vossos e como tal devem ser dedicados à vós...
E, em especial, a mamãe Adriana, a melhor de todo este mundo, que me guardou em seu ventre aquecido, que me deu a vida (o que mais eu haveria de querer?), que me acalentou em seus braços, desejo que esteja comigo pra sempre!
Te amo mais que à mim.

Feliz Dia das Mães!

Alana Oliveira.

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