Para maior glória de Deus.
Na imagem, Santo Agostinho.
Intimior intimius meus (No mais íntimo de minha intimidade).
Queridas pessoas,
estava hoje na Missa e ao finalzinho, antes da benção, ouvi palavras de um Diácono. Era um trecho de Santo Agostinho, capítulo obrigatório no estudo da história da filosofia antiga.
Santo Agostinho viveu no séc. IV onde é hoje a Tunísia. Viveu 76 anos, dos quais quase 40 foram dedicados à cristandade fervorosa.
No trecho que ouvi atenciosamente, Santo Agostinho faz referência à sua conversão tardia.
Ei-lo:
"Tarde te conheci. Tarde te amei,
ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei!
Eis que estavas dentro e eu fora.
Estavas comigo e não eu contigo.
Exalaste perfume e respirei.
Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede.
Tocaste-me e ardi por tua paz."
É como disse Shakespeare, sobre o tempo:
"O tempo é muito lento, para os que esperam;
Muito rápido para os que têm medo;
Muito longo para os que lamentam;
Muito curto para os que festejam.
Mas, para os que amam, o tempo é eternidade."
Ama et fac quod vis. (Ama e faz o que quiseres)
Alana Oliveira.
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: "Navegar é preciso; viver não é preciso". Quero para mim o espírito [d]esta frase, transformada a forma para a casar como eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar. Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande (...) Só quero torná-la de toda a humanidade (...) Cada vez mais assim penso (...) É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça. Fernando Pessoa
"Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o."
Ricardo Reis, heterônimo de sopro clássico de Fernando Pessoa.
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